TÓPICO ESPECIAL: LOUVOR, ORAÇÃO E AÇÃO DE GRAÇAS DE PAULO A DEUS

Paulo era homem de louvor. Ele conhecia o Antigo Testamento. Cada uma das primeiras quatro divisões (i.e., livros) do Saltério termina com doxologias (cf. Sl 41.13; 72.19; 89.52; 106.48). Pessoas que conhecem Deus louvam e exaltam Ele de várias formas diferentes.

1. parágrafos iniciais em suas cartas

a. bênçãos ou saudações iniciais (cf. Rm 1.7; 1 Cor. 1.3; 2 Cor. 1.2)

b. bênçãos iniciais (eulogētos, cf. II Co 1.3, 4; Ef 1.3-14)

2. breves irrupções de louvor:

a. Rm 1.25; 9.5

b. II Cor. 11.31

3. doxologias (caracterizadas pelo uso [1] doxa {i.e., glória} e [2] "para todo o sempre”

a. Rm 11.36; 16.25-27

b. Ef 3.20, 21

c. Fp 4.20

d. I Tm 1.17

e. II Tm 4.18

4. ação de graças (i.e., eucharisteō)

a. aberturas de carta (cf. Rm 1.8; I Co 1.4; II Co 1.11; Ef 1.16; Fp 1.3; Cl 1.3, 12; I Ts 1.2; II Ts 1.3; Filemom v. 4; I Tm 1.12; II Tm 1.3)

b. chamado para dar graças (cf. Ef 5.4, 20; Fp 4.6; Cl 3.15, 17; 4.2; I Ts 5.18)

5. breves explosões de ação de graças

a. Rm 6.17; 7.25

b. I Cor. 15.57

c. II Cor. 2.14; 8.16; 9.15

d. I Ts 2.13

e. II Ts 2.13

6. bênçãos finais

a. Rm 16.20, 24

b. I Cor. 16.23-24

c. II Cor. 13.14

d. Gl 6.18

e. Ef 6.24

Paulo conhecia o Deus Triúno teológica e experimentalmente. Em seus escritos ele começa com oração e louvor. No meio de suas exposições ele irrompe em louvor e ação de graças. Na conclusão das cartas, ele sempre se lembra de orar, louvar e agradecer a Deus. O escrito de Paulo respira oração, louvor e ação de graças. Ele conhecia a Deus, ele conhecia a si mesmo e ele conhecia o evangelho.